Peço licença pra desfiar o rosário de minha historia,
vou começar pelos introdutorios passar os entre tantos,
e terminarei nos concluídos.
Ninguém era sabedor do meu destino empestiado,
quando vi no meu caminho, espinhos e rosarios,
vivo de sozinho no mundo, esperando o grande amor,
que por sinal, ainda não chegou. Falo dela assim,
como quem elogia as belezas da natureza,
por que se falo menos, diminuo sua grandeza,
toda vez que me refiro a ela, meu coração entra em desgoverno,
em cambalhota de bater forte na parede do meu peito.
Por ela não me declaro pois nem poderia,
sabendo que seda não sei rasgar em conversa de menina.
sempre que a pronuncio, fico todo sem jeito,
e vistosa trás flor no cabelo, e debaixo da magia sorrisos e momentos.
Agora falarei de mim,
que no meu conto de magia vivo a fantasia de um charmoso coronel,
que por ordem do destino tem voz grossa e usa chapel,
assim como meu pai, que me herdou tal condição.
sou batizado pelas águas que agraciam meu sertão,
dos frutos da minha terra, como com vontade,
seja maças, pêras, e também outras beldades.
Da minha terra jamais eu sairei,
pois se que mundo a fora não tem tal tratamento de rei.
la não sou ninguém, aqui sou coronel,
que ordena por toda vida os rebanhos e o canhão,
tenho punho forte pra mediar o meu sertão,
na minha crença levo sempre a adoração,
ao meu Deus que la de cima, cuida do pasto de toda região.
E quando passo de cavalo pelas terras do mundo a fora,
se ouve os susurros do povo que já sabe do meu rumo:
"la se vai o Coronel, de sela e chapel,
na sua montaria de desatar,
exercito do mal e qual quer assombraria,
que são Jorge e os outros santos,
o ilumine nessa sua partida,
que ele volte outra vez de cabeça erguida"
Ai acordo e vou pro dia,
antes de planejar a minha noite,
pra poder voltar ao sonho, e rasgar mais horizontes
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
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