domingo, 4 de julho de 2010
Cronicas de um grafiteiro noturno #1
Saio na rua, na noite escura,
vejo paredes pintadas, iluminadas pela luz da lua,
sujas de cinza, como o olhar daquela criança que me viu subir no muro, deixar minha marca, não sabia se era medo ou esperança oque ela portava,
sei que aqueles olhos sombrios que de longe me vigiava, me atordoava os pensamentos.
em um piscar de luzes, o barulho do vento,
ela não estava mais ali,
vi o mendigo deitado, um pobre coitado,
mais um desafortunados que o pais pariu, morrendo de frio, se afogando em cachaça,
deixando bem claro, que a maldita vida o desgraçava.
pra ele é santa cachaça, era um anjo, que traçava seu caminho errante.
cada gole uma vaga lembrança, de um passado sem volta
Eu vigiava o mundo a minha volta, que girava e girava com a mais doce revolta dos filhos da rua, dos órfãos da pátria, em cima do muro a tinta acabou, e apagou-se a luz da lua, nasceu naquele céu cinza, outro sol de esperança, outro dia de vida.
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