Escrevo calado,
na noite sem som,
cara la a ideia corria solta!
via o relógio minuto por minuto,
ele era marreto
quanto mais eu olhava mais devagar ele passava,
só pra me provocar,
e provar mais uma vez, que eu não consegui convence lo de voltar, é.
parei de tentar, outro café pra me acalmar,
olhei pra fora procurando estrelas brilhantes,
quando derepende um avião de porte médio vez uma invasão,
na calma daquela madrugada, um barulho de se deixar surdo,
provando que os passaros de ferro, nunca serão, feitos de coração.
voam pesados, rasgando o ar,
volto a escrever,
pensei escrever o dia, mais que dia!
nem compensa lembrar, só consigo pensar no amanhã,
os planos incertos, os rumos direitos,
oque vou fazer?
procuro chão, onde nem terra há,
na mente procuro um lugar pra estar,
300 mil ideias passao sem avisar,
quando pego uma tendo mostrar pra meus olhos oque só o coração vê
a vela descreve o agora que descrevo, o fogo beija o ar, e o ar exala o cheiro,
de vela queimada por beijo de amada, em plena madrugada,
preciso trabalhar, preciso mostrar as coisas que sei, preciso viver.
preciso sumir pra talvez esquecer.
chega de escrever transcrevi oque chamo de pensamento,
e aquela ideia que apanhei entre o vento,
vai virar pelas minhas mãos só mais um momento.
segunda-feira, 22 de março de 2010
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