na natureza selvagem

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Chá;

No borro do chá dizem os mais velhos que se vê.
tudo aquilo que está pra acontecer,
prevê amigos, destinos, amores e horrores,
ele não previu você.

não acredito mais no chá,
como é que pode deixar passar
cosia tão importante,
fico indiguinado e inconstante.

procuro explicações,
e impossível entender minha tristeza.
busquei identificar sinais,
acasos e algo mais.

"rapaz não fique assim",
disse uma tia a mim,

vou vagar, e achar
motivo para não.
para não querer te guardar.

-Que tal essa tarde?
irmos todos para casa da minha tia,
onde beberíamos chá
comeríamos biscoitos e risadas iam rolar?

discutiríamos sobre o mundo
o muriundo
e o diabo se for o caso.
abraço te espero la.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Real Gold

No meu coração que pulsa tinta
vejo aquarelas tão lindas,
sorrisos amarelados pelo tempo me ensinam
a sina de viver, de agradecer a quem poder.

Nessa manhã acordei procurando palavras simpáticas,
no celular, uma mensagem dela, bem discreta,
agradeci ali o pouco que tenho,
ainda meio chocado com os pesadelos fui ao banheiro
lavei o rosto, com aquele gosto, ruim de noite dormida.
Senti a aguá gelada me dando um soco de vida.

Continuei a minha rotina,
tentava lembrar oque aconteceu,
parece que engoli as 100 pílulas de Morfheus
que o pesadelo era um sorriso,
que eu a perdia.

No momento em que acordava, ela se distanciava.
no radio aquela velha canção Real Gold
falando de amor e essas paradas do coração.
me senti pequeno perante o meu próprio sentimento.

"How much I love Love you 'till I get old The truth that can be told I love..."
assim meu coração cantou,
sobre a menina dos cabelos cheios de nó,
you is my real gold meu amor.
real gold shines just for who can see through shinning

o pesadelo se foi.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Meu, eu


Por trás desse sorriso, que eu esboço, a um idiota apaixonado por razões das quais só meus amigos entendem, compreendem, essa minha falta duque falar, e um jeito único de estar cifrado com a vida, ela manda a rima dela eu mando a minha, fica explicito que sou um passarinho nascido pra voar e viver, jamais pra cantar e sofrer, pra você ter ideia amigo leitor, sou tão patético, que nem sei falar de amor. Não sei diferenciar o mesmo do rancor, pra mim é tudo sentimento, sinto que oque sinto, não tem sentido. se posso dizer assim, acredito que aquilo que levo no peito, só cabe a mim, e mais ninguém, porem sempre tem alguém que faz a parede do peito vibrar, seja de amor ou de alegria. graças aos meus dias de dor, pude descobrir que em meio o rancor, tenho a quem contar, o meu consolo dias de luz e dias de sombra não importa mais nada.
sei que devo seguir,
mesmo se caber a mim,
desagradar o outro,
enfim.